5 de abril de 2016

Elizabeth Báthory

A condessa Drácula?


Quem disse que as mulheres não tem seu espaço de maldade na história? Assim como muitas mulheres fizeram bem ao mundo tiveram as que fizeram mau.
Elizabeth Báthory nasceu em 7 de agosto de 1560 em Nyírbator no Reino da Hungria ela foi condessa húngara de uma família poderosa Báthory, o nome dessa família entrou para a historia devido a assassinatos em séries causados por ela, ela tinha uma sisma por sua beleza e pretendia mante-la a qualquer custo.








Elizabeth teve a maior parte de sua vida adulta vivendo no Castelo de Csejte no oeste da atual Eslováquia, a família Báthory era muito conceituada na Hungria pois era uma das famílias nobres mais antigas da Hungria, ela era filha do barão Jorge Báthory que era do do ramo Ecsed e era irmão do príncipe András da Transilvânia, a mãe de Elizabeth era Anna Báthory do ramo Somlýo, alem disso era irmã de Estêvão Báthory Rei da Polônia e do príncipe de Siebenbürgen na Transilvânia, além disso Elizabeth era prima de Sigismundo Báthory que era marido da arquiduquesa Maria Cristina de Habsburgo, que era filha de Carlos II da Áustria ( só família bem pobre e pouco conhecida não é?!).

Elizabeth viveu em uma época de em que os Turcos teriam conquistado todo o reino húngaro, o lugar se tornou um campo de batalha entre os Otomanos e os Austríacos, além disso a família Báthory teve uma pequena participação nesses conflitos é claro por ter influencia politica ali dentro não esqueçam disso nunca, também houve uma briga por existir uma diferença religiosa, na qual a família Báthory se impôs a nova ordem de protestantismo que era contra o catolicismo romano tradicional.

A condessa sofreu muitas doenças na infância e foi de mãos dadas com muito rancor e comportamentos incontroláveis, em 1571 seu tio István Báthory se tornou príncipe da Transilvânia e mais tarde tornou-se rei da Polônia que lutaria para a unificação da Europa contra os turcos, mas fracassou devido ao esforço para combater o famoso czar Ivã, o Terrível.


A crueldade de Elizabeth Báthory:

Ela era uma assassina cruel e antes de matar suas vitimas ela as torturava para se banhar nas dores deles, ela possuía muitos métodos de tortura um deles era enfiar vários alfinetes em pontos sensíveis do corpo como de baixo das unhas ou nos mamilos e no inverno ela mata suas vitimas fazendo-as andar na neve nua e ao mesmo tempo jogando água sobre elas para vê-las congelar até a morte, seu marido não muito bonzinho ajudava ela a pensar em métodos novos de tortura como fazer as vitimas ficarem nuas e jogar mel sobre seu corpo para que os insetos se encarregassem de tortura-las.

Em 1604 seu marido faleceu e assim se sentindo sozinha convidou uma nova cúmplice para seus assassinatos cruéis Anna Darvulia que muito se diz ter sido uma amante de Elizabeth que praticava magia negra e teria instigado a condessa à praticar também, em 1609 a sua cúmplice faleceu e Elizabeth logo correu para Erzsi Majorova uma viúva doida que fez a cabeça de Elizabeth a matar virgens e beber o sangue delas para manter sua beleza (eles realmente não eram muito certo da cabeça não).

Foi feito uma investigação em 1610 para inicialmente confiscar os bens e suspender o pagamento das dívidas contraída ao seu marido pelo rei Matias II, porem a investigação chegou aos crimes de Elizabeth, e ela foi presa em 26 de dezembro de 1610 (presentinho de natal, brincadeira gente!) o julgamento da condessa foi alguns dias depois pelo seu próprio primo o Conde Thurzo, em 7 de setembro de 1611 houve mais uma investigação dos crimes da condessa na qual foi achado uma agenda ou diário que continha nomes de 650 vitimas com sua própria letra.

Ela possuía 4 cúmplices que foram condenados a morte Janos ou conhecido como Ficzko foi decapitado e seu corpo queimado, Helena Jo, Dorothea Szentos ou como chamavam "Dorka", e Erzsi tiveram seus dedos cortados e logo após isso foram queimadas vivas, apenas sua outra cúmplice foi absolvida dos crimes Katarina Beneczky que tinha um caso com um dos Juízes. Elizabeth foi condenada a prisão perpétua onde ficou em um lugar extremamente fechado onde só havia uma abertura para o ar passar e para a comida, ela foi encontrada morta em 21 de agosto de 1614 e foi sepultada nas terras dos Báthory.

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